A Bastarda

  • 11 de Julho, 2024
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Conto erotico: A Bastarda. Ganhei uma bolsa para estudar agronomia na Argentina, meu pai me ajudou, não tive tempo de me despedir da Janaina, a gente dava uns beijos, nada sério, mas ela tinha perdido os pais e nós escapamos por muito pouco.

Depois disso tinha muitos pesadelos, não dormia a dias, sempre que olhava para Janaina e parecia que tudo vinha a tona. Tive que me mostrar forte, mas estava sozinha, com medo e não conseguia ficar perto da menina que estava gostando eu não conseguia está perto dela, pois via as pessoas mortas, mas não podia deixar ela sozinha.

Estava em uma escola nova, não tinha amigos, nem família, ainda tinha acabado de descobrir ué éramos primas. Meu tio Silas, era o pai biológico dela porém, jurou o mesmo de morte, naquele mesmo dia. Meus pais e amigos ficaram me incentivar, achei melhor ir e da um tempo, nesse tempo conheci outras pessoas, aprendi a beber, comecei a sair, isso assim que entrei na faculdade.

Mais ou menos seis meses depois que cheguei lá, entrei na faculdade aos dezesseis, conheci Armando com dezoito e noivamos dois anos depois. Fazia terapia, não dependia mais do meu pai, era influencer, a Brasileira mais seguida do pais.

Comecei na terapia e Armando me ajudou muito, ele sempre foi muito amoroso, porém sempre gostou da sua liberdade, gostava de viajar sozinho, sair com os amigos, enfim, nunca reclamei pois o direito era para os dois lados.

Quando soube que minha irmã vinha abrir um prédio no local que é, não pensei duas vezes. Estava morrendo de saudades de Janaina, sei que fiz errado, mas não conseguia passar um minuto daquele jeito.

– Muito bom saber seu lado!

– Desculpa! Eu não conseguia!

Ela veio e me abraçou. Eu chorei com rosto enfiado em seu peito. Estava com saudades, mas estava ainda mais feliz por poder falar e está com ela.

– Desculpo você!

Tirei meu rosto do seu colo e a olhei nos olhos.

– Senti tanta sua falta!

– Também!

Levei minha mão até sua nuca, pressionei puxando-a para mim, beijei e como beijei. Que boca deliciosa, macia e aquele beijo quente, que acendeu o fogo dentro de mim.

– O beijo continua delicioso!

As pegadas estavam mais fortes, as respirações mais pesadas e ela se afasta de mim.

– Melhor parar!

– Fiz algo de errado?

– Você sumiu por muito tempo, me acostumei a viver sem você, gosto de você, mas somos diferentes agora, você é noiva eu estou focada no meu sonho! Não quero ninguém pela metade, não quero uma aventura, não quero ninguém pela metade e hoje! Foi bom nossos momentos, nosso beijo, mas você se foi e hoje entendo a razão de você ter ido, mas passou!

– E o beijo de hoje!

– Muito bom, se você tivesse voltado por mim era outra história, mas você quer encher seu ego. Tô muito gata né? Sempre fui, só não sabia como me portar, seu pai me ajudou muito, sua mãe também e hoje estou aqui enfrentei tanta coisa pra ser mais uma pra você, não é justo, não pra mim!

– Eu quero você!

(O interfone toca)

Levantei e fui atender, logo depois voltei até ela.

– Sua irmã tá subindo, se quiser ficar por mim tudo bem, caso queira ir, tem duas opções, você fica e ela te vê, ou vai embora antes dela chegar!

– O que minha irmã quer com você?

– Não sei!

– Como não sabe? Ela aparece no seu apartamento sem avisar, essa hora e não sabe?

– Deve ser…perai, não te devo satisfação!

– Você deve não só satisfação!

– O que?

Me aproximei novamente, estava cara a cara.

– Você me pertence!

– Sai da minha casa Caroline!

Tentei pegar em seu rosto, ela segurou mus punhos, me olhou nos olhos e foi a primeira vez que vi desprezo.

– Pode me largar, sei o caminho!

Depois que ela me soltou, sai porta fora, me encontrei com minha irmã no caminho nem com ela falei.

– Caroline!

((Janaina))

Ouvir o lado da Caroline fez diferença, só que nada de me entregar de novo, estava vulnerável, hoje não somos mas as mesmas. Daniela chegou na porta bem na hora que ia fechar, a cara dela de espanto foi bem engraçado.

– O que foi Daniela?

– Você acredita que minha irmã passou por mim e não falou comigo?

– Não!

Fiz cara de espanto, coloquei a mão na boca para aumentar o drama, porém minha risada não estava afim de ficar quieta aí soltei a gargalhei, a Caroline estava entrando no elevador quando ouviu, não voltou, mas ouviu.

– Do que você tá rindo?

– De você, com cara de boba!

– Vou mandar embora!

– Mas você tá na minha casa!

– Na verdade estou na porta, nem se quer me convidou pra entrar!

– Entra sua boba!

Ri muito dela, e fomos ate o sofá.

– Então!

– Veio falar da lista né?

– É, tô muito ansiosa, você vai tá lá né?

– Claro! Só que estarei trabalhando!

– Eu também!

– Esse é o problema!

– Tenho q ser sua sombra sem parecer sua sombra, e do jeito que você é, vou está morta no final do dia!

– O que tá querendo dizer?

– Que você é imperativa!

– A é? Acho que você tá merecendo outra coisa.

– O que?

– Cócegas!

Ela pulou em cima de mim e começou fazer cócegas, ela sabia os pontos que me fazia ri.

– Para por favor, por favor …

Ela rindo de mim, caímos do sofá e fomos ao chão, eu sobre ela e o sorriso sessou.

– Não me olha assim Janaina!

Fonte e creditos: https://www.casadoscontos.com.br/texto/202312182

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